Em ação de recontrução da imagem, a companhia Varig distribuiu vôo “grátis” aos clientes da concorrência no aeroporto de Congonhas (SP) e no Santos Dumont (Rio). Modelos contratadas abordavam os passageiros que estivessem com bilhetes de outras empresas, e os convidava a substituir seu vôo por um gratuito na Varig.
Na verdade, para o cliente mesmo nada era gratuito, já que ele pagou pela passagem na outra companhia aérea. Porém, havia a facilidade de adiantar o horário do vôo e contar com um serviço, teoricamente, mais completo. Para a empresa nada de prejuízos, uma vez que a ação oferecia assentos que ficariam desocupados de qualquer maneira. Esta foi a deixa que a Varig encontrou para mostrar que continuam bons depois de terem sua imagem abalada com a crise.
O pessoal contratado pela Varig também distribui panfletos com informações sobre o novo serviço e pontualidade e regularidade da empresa. "Fizemos uma pesquisa que mostra que o passageiro ainda não tinha certeza de que a Varig estava voando com regularidade e pontualidade.", diz Luiz André Patrão, diretor de marketing e planejamento. Ele salienta que não há emissão do bilhete para que o passageiro voe pela Varig e que o embarque é imediato caso este seja "convidado a conhecer o novo serviço".
Fato é que a concorrência não achou legal a Varig sair por aí aliciando passageiros, e a TAM entrou com uma reclamação formal junto à Infraero e à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Bom, mesmo com toda queixa da concorrência o resultado para Varig ficou positivo, superando todas as outras companhias na ocupação da ponte aérea.
3 comentários:
Boa Bel!
A Varig tinha que fazer isso agora com os clientes da BRA. =D
Ótima estratégia!
Em tempo de crise aérea nada melhor do que oferecer um serviço que preze pela pontualidade.
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