terça-feira, 6 de novembro de 2007

CGU: O poder

Antigamente era dificílimo um indivíduo gerar um conteúdo que trasmitisse suas idéias e seus talentos, tanto pela falta de meios e material quanto pela falta de lugares onde pudesse disponibilizar. Pois com a internet essas duas barreiras foram demolidas e hoje é fácil demais realizar tal produção.
Câmeras que já gravam em formato para o Youtube, editores de imagem e vídeo gratuitos (e pirateados) que circulam pela internet e milhões de sites que permitem a postagem de material (fotolog, orkut, youtube, videolog, coroflot) são as evidências de uma nova época em que o conteúdo gerado pelo usuário ganha exposição e importância iguais às grandes produções.
Cada vez mais comentamos o vídeo criado pelo vizinho, a foto tirada pela amiga da faculdade, as montagens do primo do cachorro da vizinha. O CGU torna-se também um termômetro de nossas relações e nossos gostos.
Nada mais lógico do que se tornar um membro participante dessa nova era. A MTV já produziu uma série inteira de volta ao mundo, com o João Gordo, gravada com o celular. O Fantástico passou a aceitar vídeos de usuários e o OK GO conseguiu vender milhões de álbuns através dos seus videoclipes caseiros.
Agora porém foi a vez da Apple entrar de cabeça no mundo do CGU. Logo após o lançamento do Iphone um estudante (Nick Haley, 18 anos) criou um vídeo/comercial que explicava as facilidades do novo telefone e postou no YouTube. Os cabeças da Apple adoraram o vídeo e pediram que a agência de publicidade deles (TBWA) contratasse o estudante para poderem desenvolver o comercial juntos, agora com alta qualidade.
Compare os vídeos. Foram Poucas as mudanças.

Estudante:


Agência (TBWA):



A Apple conseguiu enxergar a importância e a qualidade dos conteúdos gerados por usuários. É uma questão de tempo até que outras empresas façam o mesmo.

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