segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Publicidade irritante / conteúdo inteligente

De acordo com uma pesquisa acadêmica, feita por Mayara Guimarães da UFPB, os usuários se sentem incomodados com a forma invasora da publicidade no contexto on-line.
O banner, principal formato de anúncio on-line, está tendo sua porcentagem de cliques diminuída significativamente. E por quê?
“...é exatamente o que acontece quando alguém clica em um banner: você chama a atenção do usuário, depois arranca ele de um contexto e joga em outro completamente diferente – quase um "seqüestro relâmpago".”
Outra opção que irrita são as janelas pop-ups. Essas invadem as páginas de navegação, impedindo, temporariamente, o acesso ao conteúdo da mesma.
Que solução nós, cabeças jovens, temos para propor?
“Merchã na web? Infomercial no You Tube? Infelizmente não vivemos mais a era das soluções prontas (Quer vender para mulher? Bota criança no filme. É pra dar recall? Põe bicho.) Esse tempo passou faz tempo, pois agora quem decide é o sujeito que está do outro lado da tela...”
Uma maior preocupação dos portais, anunciantes e agências em oferecer o que os usuários de internet procuram: simplicidade, agilidade e comodidade, pode ser um começo. Minha opinião é que a transformação de publicidade em conteúdo, o que já não é nenhuma novidade, pode ser uma grande solução ao passo que os usuários, em sua maioria, vão à internet em busca de conteúdo. Um exemplo disso é o filme Transformers: “...um comercial com mais de duas horas de duração bancado por uma montadora de carros e uma fabricante de brinquedos.”
A estratégia é não tirar o usuário do conteúdo que ele procura, mas sim saber que tipo de conteúdo é esse e inserir a marca aí, ou mesmo criar esse conteúdo e oferecer ao consumidor. Um exemplo disso é o site da coca-cola mostrado pelo Barbato.
“Uns chamam isso de "mídia apropriativa". Outros, mais chiques, dizem que a "pull media" está tomando o lugar da "push media". Eu prefiro dizer que o seqüestro continua, mas agora o seqüestrado é mantido em cativeiro na sua própria casa – que é bem mais confortável.”

Fontes:
www.insite.pro.br
www.propmark.com.br

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